Amor Fati

Cinema, literatura, filosofia y otras cositas más...

segunda-feira, agosto 08, 2005

Elogio a Loucura

Nem só de sensatez é feita a vida.
O nonsense é necessário.
Acredite.
Sim, falo de um filme.
Admito. Gostei muito.
Corro o risco de ser voz isolada.
Talvez não.
Há de fato mais mistérios entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia.

Titulo: Novo
FRANÇA/ ESPANHA/ SUÍÇA
2002, 97 minutos, cor, 16 anos

diretor
JEAN PIERRE LIMOSIN
roteiroCHRISTOPHE HONOREf
otografiaJULIEN HIRSCH
elencoEDUARDO NORIEGA, ANNA MOUGLALIS, NATHALIE RICHARD, PAZ VEGA
produtorHENGAMEH PANAHI
produtoraLUMEN FILMS

Sinopse

Se é verdade que se apaixonar é antes de tudo construir uma história de amor, então como Graham poderá um dia amar Irene, já que para ele cada dia é o primeiro dia e cada vez, a primeira vez? Por conta de um trauma sofrido há seis meses, Graham é incapaz de se lembrar de acontecimentos ocorridos há mais de 10 minutos, em um insuportável processo de desconstrução incessante de sua memória. Apesar do sério problema, Irene se sente ligada de maneira definitiva, como nunca havia acontecido antes, e propõe ao amado se lembrar de tudo, pelos dois, enquanto espera que ele recobre suas faculdades.


Novo coloca questões como: Onde está a verdade do estado amoroso?
Naquilo em que pensamos acreditar ou no que o outro nos apresenta como verdade?
Reflexo do estado mental do protagonista, a estrutura do filme é construída como um mosaico em que tudo - tal como o relacionamento entre dois amantes - agrupa-se por fragmentos, e onde parece não existir uma forma definitiva.

E seria essa necessária?
 
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