Amor Fati

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sexta-feira, março 17, 2006

Medievalidades

Não saio de casa sem meu escudo.
Aliás, não desgrudo dele por um momento sequer.
A Armadura, aquela, completa,
que cobre da cabeça aos pés,
essa é apenas para momentos mais aterrorizantes.
Mas meu escudo eu não largo por nada.
Não nesse mundo de hoje.

E não tentem me convencer do contrário.
De que é tudo armação televisiva.
Que grandes cadeias faturam com isso.
Que a coisa não é assim tão ruim quanto parece.
É pior.
Eu sei que é.

No menor descuido,
a gente se depara com uma lança apontada na cara da gente.
Daquelas bem afiadas.
Vinda de não sei onde.
Enviada por não sei quem.
E muito menos por quê.

A melhor defesa ainda é a melhor defesa.
Daquelas imbatíveis.
Invencíveis.
Intransponíveis.

Posso até ter deixado a armadura em casa.
Guardada.
Mas o escudo não.
Esse eu carrego comigo.
Sempre.
Desse, eu não largo.
Por nada.

1 Comments:

  • At 5:30 PM, Anonymous Anônimo said…

    Miss Dee, a Princesa Guerreira!

     

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