I'm not the only one

Como diria uma roqueira famosa da atualidade (note-se que o desconhecimento de sua existência quase me levou ao linchamento por esses dias), "quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedra".
Apesar de momentaneamente encantada com estudos filosóficos mais aprofundados, já li muita Marian Keyes, Helen Fielding e India Knight - a por mim entitulada "literatura de banheiro".
A probabilidade de essas serem a Julia, Bianca e Sabrina do século XXI é grande, a qualidade literária é bastante questionável e o conteúdo acrescentado, idem - mas vamos combinar - as capas são simplesmente irresistíveis, as descrições são tentadoras e é boa aquela sensação de "isso não acontece só comigo".
É meu amor amor, não estamos sós - isso acontece com todo mundo sim.
Se de todas essas autoras eu tivesse que escolher uma, não teria dúvida, recomendaria Margarida Rebelo Pinto. Jornalista portuguesa com certeza, pois.
A introdução dos livros é feita pelo Nélson Motta, o que já é um bom começo, mas e não é que a gaja escreve bem?
Os livros têm até glossário com palavras como "parvo" e "caramelo", e só por isso já valia a leitura.
Tá, eu concordo.
No no fundo as histórias são sempre as mesmas, mas aí é que está a questã - as histórias são sempre as mesmas em todos os lugares.
É, não só acontece COM todo mundo como acontece EM todo o mundo...