Hollywood me irrita.
É sempre a mesma coisa.
Eu não vou ver o mundo sendo dominado por alienígenas no cinema nem amarrada,
a não ser que eu seja abduzida por um deles.
Tom Cruise é sempe a salvação da lavoura. Mel Gibson é o herói. Jack Black é sempre o weirdo. Jude Law é o conquistador e Hugh Grant é sempre o sedutor atrapalhado. Por melhor atução que tenha Tom Hanks, não me lembro de já ter o visto interpretando um vilão, daqueles bem malvados. Isso a gente deixa para Ben Kingsley. Steve Martin é sempre Steve Martin. Jack Nicholson é excelente, mas não perde a cara de maluco em um filme sequer e Robert de Niro tem sempre um quê de mafioso.
Isso sem entrar no lugar comum de Jimmy Carrey, Adam Sandler, Ashton Kutcher e outros ditos atores.
OK, há exceções, igual a tudo na vida. Os Sirs estão aí para provar isso: Sir Antony Hopkins, Sir Ian McKellen, Sir Sean Connery, Sir Michael Caine... outros não nobres por título, mas por mérito, Sean Penn e Johnny Depp.
Kate Hudson é a nova Meg Ryan. Por alguma razão que eu desconheço, Heather Graham tira a roupa em todos os filmes que aparece. Katie Holmes não perde aquela cara de inocente sindrômica em nenhuma película das quais faça parte. Todos brigam por Julia Roberts. Catherine Zeta-Jones é sempre irresistível. Cameron Diaz é a maluquinha sedutora. Juliette Lewis é freack total. Drew Barrymore não perde o ar doce desde E.T. Jodie Foster é sempre Jodie Foster e Jennifer Love Hewitt sequer pode ser chamada de atriz.
OK, concordo que existem boas produções americanizadas. Mas a regra é o enlatado, a produção em massa, o toujour la même chose.
Call me crazy. Mas ainda fico com o cinema Argentino.